A
Coleção de Fungos Patogênicos,
CFP, foi criada em 2008, com apoio do
Instituto
Nacional de Infectologia Evandro Chagas, INI, e da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz,
com o objetivo de reunir todas as linhagens de fungos patogênicos preservadas em
três diferentes coleções de pesquisa do Laboratório
de Micologia do INI, para a formação de uma única coleção.
A
CFP está cadastrada na
World Federation for Culture Collections, WFCC, sob o registro
WDCM 951 e, dedica-se à
preservação, armazenamento, distribuição, caracterização e identificação
de fungos patogênicos para o homem, contribuindo assim para o desenvolvimento científico
e tecnológico do Brasil. Além de desenvolver projetos de pesquisa específicos,
a
CFP atende à demanda de instituições públicas de pesquisa e ensino,
prestando serviços especializados como (i) depósito; (ii) identificação específica
ou sub-específica de isolados originais depositados ou não na coleção; (iii)
fornecimento de cepas, com a finalidade de desenvolver pesquisas científicas ou
como apoio aos órgãos responsáveis pela vigilância epidemiológica das micoses
no país e no exterior; e (iv) treinamento de recursos
humanos e consultoria técnico-científica em suas áreas de atuação.
O acervo engloba fungos agentes de micoses sistêmicas (gênero
Cryptococcus,
Histoplasma,
Coccidioides), micoses oportunistas (gênero
Candida,
Aspergillus,
Penicillium), micoses cutâneas e sub-cutâneas (gênero
Sporothrix,
Trichophyton,
Trichosporon,
Epidermophyton,
Microsporum,
Fusarium,
Fonsecaea,
Cladosporium,
Exophiala,
Malassezia)
representando espécies reconhecidas como patógenos humanos e animais.
A equipe de profissionais e colaboradores associados à
CFP tem qualificação
em micologia e sistemática de fungos de interesse médico e veterinário.
Catalogação Informatizada da CFP
A
CFP tem parte do seu acervo disponível on-line por meio do Sistema de
Informação de Coleções de Interesse Biotecnológico (SICol). A
CFP em
breve oferecerá acesso público à maioria do seu acervo de agentes de micoses,
assim como aos dados associados a esses microrganismos (incluindo informações
moleculares, fisiológicas e estruturais referentes ao material biológico), dando
assim sustentação a programas de pesquisa e inovação tecnológica, cujos resultados
(entre outros usos na Saúde Pública) serão materializados em estudos
epidemiológicos, desenvolvimento de imunobiológicos e de novos medicamentos.